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Na última terça-feira (8), a missionária brasileira Jéssica Adelino pediu orações urgentes após terroristas queimarem comércios e expulsarem cidadãos no Níger.
Jéssica é fundadora do projeto Love Heals (O Amor Cura), juntamente com seu esposo, Issoufou Himou, que é ex-muçulmano. Eles lutam contra a desnutrição no país, onde boa parte das crianças morre de fome.
A ONG, fundada em 2015, tem vários projetos em ação, todos eles focados na recuperação de pessoas, no aspecto físico, emocional e espiritual. Desde a fundação, Jéssica conta que já passou por muitos momentos difíceis devido aos ataques de extremistas, que aumentam a falta de segurança a cada ano.
Então, a missionária, que está há quase 12 anos no país, usou seu perfil no Instagram para relatar um recente ataque terrorista na nação.
“Pedido Urgente. Vocês que nos acompanham há mais tempo sabem da nossa luta por causa da insegurança. A Love Heals começou em uma aldeia com um projeto de nutrição, depois construímos a igreja, construímos uma escola onde tínhamos 440 alunos e por fim uma clínica médica. Os terroristas chegaram, colocaram fogo e fecharam tudo”, contou Jéssica.
E continuou: “Há alguns meses expulsaram as famílias dessa aldeia e há algumas semanas começaram a agir na estrada, onde dezenas de pessoas já foram sequestradas. Ontem, eles queimaram todos os comércios da cidade e agora eles deram 3 dias para todas as pessoas saírem”.
‘Queimaram tudo’
Ao Guiame, Jéssica detalhou o caos que ocorreu depois que os terroristas chegaram à cidade de “Macolandi”, que fica a cerca de 14 quilômetros da aldeia onde eles iniciaram a missão:
“Eles quebraram o cadeado da escola, a gente já estava construindo uma clínica médica, ficou pronta, nós construímos um poço por lá para suportar para a escola e para que a clínica conseguisse funcionar também. Mas a gente não conseguiu nem inaugurar a clínica, porque os terroristas chegaram e roubaram as placas solares do poço, quebraram os cadeados, tudo o que tinha na escola, eles colocaram fogo e fecharam tudo”.
Além disso, os terroristas invadiram a igreja, bateram nos cristãos que estavam no local, os proibiram de fazer o culto e os fizeram se ajoelhar e rezar o alcorão.
Depois disso, os terroristas começaram a habitar nessa aldeia. No ano passado, eles fizeram os adolescentes homens pagarem uma taxa — quem não pagasse, tinha que ir embora da aldeia. Muitos jovens foram embora e outros foram morar com o casal missionário.
Depois que a escola foi fechada, a missionária levou as crianças para a cidade. Lá, eles alugaram uma casa e as matricularam em uma escola. As crianças estudaram nessa cidade durante 2 anos, até que a insegurança chegou.
“Quando a insegurança chegou, eu pensei: ‘A nossa casa já era uma base missionária, que a gente construiu para as crianças virem nas férias. Como eu comecei a passar a não poder ir para esse vilarejo, eu quis trazer as crianças para cá. Então, nos meses de férias elas vinham e ficavam. A gente tem uma estrutura grande para que as crianças viessem para cá, e há 3 anos, vieram 79 crianças morarem conosco para estudar”, disse ela.
No começo deste ano, os terroristas chegaram nesta cidade e começaram a atacar as estradas. Os carros que passavam, eles paravam, colocavam fogo e sequestravam as pessoas.
“Anteontem, eles queimaram todos os comércios. Todas aquelas portas de ferro queimadas que eu postei, eram lojinhas que eles colocaram fogo para que as pessoas fossem embora. Então, no dia seguinte, eles voltaram e deram 3 dias para as pessoas sairem”, afirmou Jéssica.
‘É muito triste’
No vídeo publicado pela missionária, é possível ver a destruição causada pelo fogo e a fuga de diversas famílias em uma estrada de bairro.
“Receber o vídeo de muitas famílias já saindo, foi devastador. Minhas melhores memórias estão naquele lugar, as famílias das crianças que moram conosco estão lá. Quando eu vi os carros com um monte de coisa de mudanças em cima, aquilo arrebentou o meu coração”, afirmou Jéssica.
E continuou: “É de arrebentar o nosso coração, não sabemos para onde essas famílias vão ou o que vão comer. Porque vão chegar em outra aldeia, vão se alojar lá e vão comer o que? Porque o que eles tinham para comer era o que eles semeavam no tempo de chuva, então, quando os terroristas mandaram eles irem embora, eles esvaziaram a cidade onde a gente construiu a escola. Então, eles tiveram que sair sem nada”.
Segundo Jéssica, quando essas famílias acharem um novo local para ficar, a missão irá enviar suprimentos e ajuda.
“Por favor, orem por essa situação. Coloquem nos grupos de oração. Que o Senhor tenha misericórdia desse povo, que Deus tenha misericórdias do Níger”, enfatizou ela.
Hoje, Jéssica e o marido abrigam 50 crianças em sua casa. Nesta quarta-feira (9), a missionária compartilhou mais informações nas redes sociais e contou que, com o último ataque, o avô de um menino que vive com eles foi sequestrado e um morador foi assassinado.
“Os terroristas ameaçaram as famílias, mas os militares foram para lá agora. Eu acredito na provisão divina, acredito que o Senhor faz tudo cooperar para o bem e que Ele escuta as nossas orações”.
O Níger é um país subdesenvolvido de maioria muçulmana, localizado na África Ocidental, onde o índice de desenvolvimento humano é classificado como um dos piores do mundo.
O país está em 28º lugar na Lista Mundial de Observação de 2025 da Portas Abertas dos lugares mais difíceis para ser cristão.